quarta-feira, 6 de maio de 2015

Tapumes da Salgadeira


*Por: Gisele Rios




Quando cruzo a salgadeira,
Dia ou noite, não importa,
Impossível ignorar,
O meu peito a indagar:

Quem plantou aquilo ali?
Não dá fruto, não dá flores...
Apenas cobre os amores,
Que viveram por aqui.

E seguindo a minha estrada,
Vou prá onde devo ir.
Deixo apenas um pedido,
E quem plantou possa me ouvir:

Gentileza meu senhor,
Que fez o favor de enraizar
Esse tal pomar ingrato,
prateado e ondulado...
de feiura sem igual,
Possa ele ser replantado
Lá prás bandas do seu quintal.



*Gisele Rios - Engenheira Civil, Analista Reguladora da AGER/MT; Doutora em Engenharia Elétrica; Ex-presidente e Voluntária da MTmamma amigos do peito Cuiabá/MT; Apaixonada pela Chapada dos Guimarães/MT.

Um comentário:

Bruno disse...

Que belo poema.. essa artista que o escreveu é simplesmente fantástica... que inspiração! !!!! Continue a nos brindar com sua belas palavras.... Obrigado