Foto: Arquivo Pessoal - Enomaris Costa e Paulo Victor Fanaia |
Ah o amor, um sentimento que ultrapassa limites, ignora distância, quebra barreiras, vence preconceitos, traz sorrisos inesperados, nos faz sonhar e sentir mais vivos. Mas às vezes é meio complicado encontrar a sua cara-metade, e na era tecnológica que vivemos, porque não usar as redes sociais e aplicativos para achar sua outra “metade”? Um dos aplicativos de relacionamentos mais usados no mundo é o Tinder, com mais de 1,4 bilhões de perfis avaliados e 26 milhões de matches por dia.
Uma das pessoas que utilizou o aplicativo para encontrar novas pessoas foi a fisioterapeuta de 22 anos Enomaris Costa. “Comecei usar o aplicativo no início de 2016, em abril. Tinha duas amigas da faculdade que usavam e elas me indicaram. Quis usar porque tava entediada e queria conhecer gente nova”, contou.
Ela conheceu várias pessoas pelo aplicativo, mas logo perdeu o interesse. “Conheci várias pessoas, alguns até adicionei no Facebook, WhatsApp e no Snapchat. Mais perdi o contato e o interesse também, aí exclui o aplicativo e fiquei uns cinco meses sem utilizar".
Enomaris conta que conheceu o namorado, que namora há 6 meses, Paulo Victor Fanaia, pelo aplicativo. “Eu voltei a utilizar o aplicativo, aí vi a foto dele e curti o perfil. Deu match na hora. Logo depois começamos a conversar, e eu gostei muito do papo dele. Aí ele me chamou pra sair e aceitei. Fomos comer sushi, que é uma coisa que a gente tem em comum, amor por comida japonesa. Chegando lá, foi meio estranho no início. Mas depois ficou um clima legal, e a gente se beijou muito. E ficamos de se ver outra vez”, diz.
Ela conta que por ele ser a primeira pessoa que conheceu virtualmente e encontrou depois pessoalmente, estava com muito medo, e acabou levando uma faca escondida para o encontro. “Já ouvi histórias e notícias no jornais de pessoas que foram encontrar alguém que havia conhecido virtualmente, e acabaram sendo estupradas e/ou assassinadas. Eu fiquei com medo, ele era um estranho e eu quis me prevenir.” revela Enomaris.
A psicóloga Flávia Brum, explica que muitas pessoas usam aplicativos de relacionamento por causa da timidez, e pela facilidade de se conectar com outros virtualmente. “A internet faz parte do nosso dia a dia, com ela é possível uma maior interação. As pessoas buscam relacionamentos através de aplicativos por uma série de motivos, como por exemplo: timidez, solidão, facilidade em estabelecer “contato” com outras pessoas, vulnerabilidade, fantasia (buscando a pessoal “ideal”, perfeita e com a possibilidade de se mostrar de outra forma), entre outros; sendo que em muitos casos, a pessoa se sente protegida por não ter o contato diretamente, criando a sensação de estar livre de possíveis decepções, além da possibilidade de se sentir “forte” para tomar algumas atitudes que não teria em um contato direto, sendo que ele pode vir ou não para a realidade.”
O Brasil é o maior mercado do Tinder na América Latina e segundo maior no mundo. Só no Brasil, são avaliados 150 milhões de perfis por dia, sendo que os períodos de maior atividade são entre 12h e 14h, 18h à 21h e 21h e 00h. E tem números altos de match: por aqui, homens têm 7,5% mais matches do que a média global, e mulheres têm 7,4% mais matches do que a média global. Já em Mato Grosso, o uso do Tinder teve um crescimento de mais de 80% no dia dos namorados deste ano.
Ela conheceu várias pessoas pelo aplicativo, mas logo perdeu o interesse. “Conheci várias pessoas, alguns até adicionei no Facebook, WhatsApp e no Snapchat. Mais perdi o contato e o interesse também, aí exclui o aplicativo e fiquei uns cinco meses sem utilizar".
Enomaris conta que conheceu o namorado, que namora há 6 meses, Paulo Victor Fanaia, pelo aplicativo. “Eu voltei a utilizar o aplicativo, aí vi a foto dele e curti o perfil. Deu match na hora. Logo depois começamos a conversar, e eu gostei muito do papo dele. Aí ele me chamou pra sair e aceitei. Fomos comer sushi, que é uma coisa que a gente tem em comum, amor por comida japonesa. Chegando lá, foi meio estranho no início. Mas depois ficou um clima legal, e a gente se beijou muito. E ficamos de se ver outra vez”, diz.
Ela conta que por ele ser a primeira pessoa que conheceu virtualmente e encontrou depois pessoalmente, estava com muito medo, e acabou levando uma faca escondida para o encontro. “Já ouvi histórias e notícias no jornais de pessoas que foram encontrar alguém que havia conhecido virtualmente, e acabaram sendo estupradas e/ou assassinadas. Eu fiquei com medo, ele era um estranho e eu quis me prevenir.” revela Enomaris.
A psicóloga Flávia Brum, explica que muitas pessoas usam aplicativos de relacionamento por causa da timidez, e pela facilidade de se conectar com outros virtualmente. “A internet faz parte do nosso dia a dia, com ela é possível uma maior interação. As pessoas buscam relacionamentos através de aplicativos por uma série de motivos, como por exemplo: timidez, solidão, facilidade em estabelecer “contato” com outras pessoas, vulnerabilidade, fantasia (buscando a pessoal “ideal”, perfeita e com a possibilidade de se mostrar de outra forma), entre outros; sendo que em muitos casos, a pessoa se sente protegida por não ter o contato diretamente, criando a sensação de estar livre de possíveis decepções, além da possibilidade de se sentir “forte” para tomar algumas atitudes que não teria em um contato direto, sendo que ele pode vir ou não para a realidade.”
O Brasil é o maior mercado do Tinder na América Latina e segundo maior no mundo. Só no Brasil, são avaliados 150 milhões de perfis por dia, sendo que os períodos de maior atividade são entre 12h e 14h, 18h à 21h e 21h e 00h. E tem números altos de match: por aqui, homens têm 7,5% mais matches do que a média global, e mulheres têm 7,4% mais matches do que a média global. Já em Mato Grosso, o uso do Tinder teve um crescimento de mais de 80% no dia dos namorados deste ano.
Fonte: Olhar Direto
Um comentário:
Adorei essa matéria, continue a escrever mais Leticia Ferro Ferraz
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